Nome Científico: Senecio peregrinus
Sinónimos: Curio peregrinus, Curio x peregrinus, Senecio x peregrinus, Dendrophorbium peregrinus
Nomes Populares: Colar de golfinhos, Planta-golfinho, Golfinhos-voadores, Cordão-de-golfinhos
Família: Asteraceae
Categoria: Cactos e Suculentas, Folhagens
Clima: Subtropical, Tropical
Origem: África, África do Sul
Altura: 0.1 a 0.3 metros
Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra
Ciclo de Vida: Perene
Colar de golfinhos – Senecio Peregrinus, a planta pouco conhecida mas muito original e suculenta.
Cada folha suculenta desta planta incrível é uma réplica perfeita de um golfinho.
Dispostas ao longo de caules finos e compridos, em intervalos regulares, estas estruturas assemelham-se a um alegre grupo de golfinhos a saltar sobre as águas.
A Senecio Peregrinus vem de uma polinização cruzada entre a Senecio Rowleyanus (Colar de Pérolas) e Senecio Articulatus, e pode atingir até 15 centímetros de altura.
Em altura o colar de golfinhos não ultrapassa 15 centímetros, mas se for cultivado como planta pendente, os seus ramos podem ultrapassar um metro de comprimento facilmente.
O Senecio peregrinus Dolphins tem as necessidades típicas de rega de um suculento. É melhor utilizar o método “molhado e seco”, ou seja, deixar o solo secar completamente entre a rega.
A sua folhagem é muito característica, de cor verde-clara a levemente acinzentada e apresenta-se no formato de golfinhos, suculentos, que actuam como janelas que permitem o máximo de entrada de luz e reduzem o excesso de transpiração ao mesmo tempo, como muitas espécies de suculentas que tem folhas parcialmente transparentes.
Deve ser cultivado sob meia sombra ou abundante luz filtrada, solo perfeitamente drenável e regas espaçadas.
As condições ideais de luminosidade para a espécie incluem abundante iluminação indirecta o dia todo, com algumas horas de sol directo pela manhã.
O sol quente do meio dia e da tarde provocam queimaduras nas folhas.
Da mesma forma que outras suculentas, o colar-de-golfinhos aprecia que o seu substrato seque entre as regas, mas ele pode conter um pouco mais de matéria orgânica que o comum para suculentas, uma vez que aprecia um pouco mais de humidade.
Mas cuidado, o colar-de-golfinhos é igualmente sensível a encharcamentos e consequente redução na aeração do substrato, que provoca o apodrecimento das raízes e morte da planta.
Durante o inverno, é importante reduzir as regas, mantendo o substrato ligeiramente mais seco.
Não tolera geadas ou frio intenso, e deve ser levado para ambientes internos durante invernos rigorosos.
Apesar de ser raro que o colar de golfinhos floresça, caso seja cultivado dentro de casas e apartamentos, as suas flores são bastante parecidas com aquelas produzidas pelo colar de pérolas, um dos seus progenitores.
Além da coloração branca e da anatomia composta, as flores desta planta exalam um aroma muito parecido com o da canela.
Ainda assim, a suculenta colar de golfinhos é uma excelente opção de planta para ser cultivada em interiores.
Qualquer ambiente no qual o colar de pérolas se desenvolva bem será propício para o colar-de-golfinhos, uma vez que descende dele.
Multiplica-se facilmente por estaquia de segmentos do caule, postos a enraizar no substrato ou em água, ou por mergulhia, prendendo ramos com grampos sobre o substrato para que criem novas raízes em contacto com a terra.
Após o enraizamento dos segmentos, o que pode levar de duas a três semanas, podemos separar as mudas da planta mãe e plantar em local definitivo.
O vaso para o cultivo da suculenta colar-de-golfinhos pode ser de barro ou de plástico.
Contudo, como esta é uma planta que se torna pendente, com o tempo, o mais seguro é optar pelo plástico, que é mais leve e pode ser suspenso com maior facilidade.
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