Nome Científico: Pyracantha coccinea
Nomes Populares: Piracanta, Espinho-de-fogo, Espinho-perpétuo, Piricanto
Família: Rosaceae
Categoria: Arbustos, Bonsai, Cercas Vivas
Clima: Continental, Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical, Temperado, Tropical
Origem: Ásia, Europa
Altura: 2.4 a 4.7 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A piracanta (Pyracantha Coccinea) é uma planta arbustiva ornamental, conhecida no mundo todo por sua beleza e rusticidade. O seu porte é médio, com cerca de 3 a 5 metros de altura.
O caule é ramificado, lenhoso, com ramos erectos, arqueados ou pendentes e recobertos por espinhos curtos e afiados.
As folhas são pequenas, simples, perenes, alternas, elípticas a espatuladas, coriáceas, lustrosas e com margens serrilhadas.
A superfície superior das folhas é glabra e de cor verde escura, enquanto que a página inferior é verde-pálido, mais clara e pubescente.
As inflorescências surgem no verão com numerosas flores brancas e pequenas, com perfume não muito agradável, mas fraco.
No outono e inverno, as flores dão lugar a numerosos frutinhos do tipo baga, amarelos, laranjas ou vermelhos, que permanecem durante muito tempo adornando a planta, a não ser que sejam comidos por ávidos passarinhos.
No paisagismo a piracanta é versátil e de rápido crescimento, que pode ser plantada isolada ou em renques. A sua praticidade permite que dela seja feito arbusto formal, informal e até mesmo uma pequena trepadeira, através de podas de formação.
Desta forma é fácil encaixá-la em diferentes estilos de jardins.
Através de podas bem conduzidas pode adquirir forma compacta, que juntamente com seus espinhos a tornam uma boa planta para cercas vivas defensivas. Também é muito apreciada para bonsai.
Rústica e de baixa manutenção, a piracanta é óptima para jardineiros iniciantes.
Cuidados Bonsai Pyracantha Coccinea
Rega: É necessário manter a humidade constante, deixando secar mais no inverno. Deve-se regar um pouco mais durante a época da frutificação. Borrife as folhas, se possível quando o tempo estiver quente, excepto durante a floração e frutificação.
Adubo: Adube com intervalo de duas semanas durante a época de crescimento (primavera), reduzindo a frequência no outono. Já no inverno, adube somente se a planta estiver em fase de crescimento activo.
Substrato: 100% Akadama, ou misturado com 20% de cascalho vulcânico. Outra boa opção é caco de tijolos 70% com 30% de solo orgânico.
Poda: A poda dos galhos grossos e delgados pode ser feita em qualquer época do ano.
Elimine todos os novos brotos que saem do tronco. Quanto aos galhos mais finos, pode-os assim que os frutos murcharem, antes dos novos brotos aparecerem.
O bom planejamento da poda estimulará o aparecimento de flores e frutos vistosos e sadios.
Pragas: As cochonilhas e pulgões.
Aramação: Pode ser aramado ao final do inverno, no início do crescimento, e retirado no final da primavera. Os galhos mais grossos podem ser aramados durante todo o ano.
Transplante: A cada dois ou três anos, antes de iniciar o seu crescimento (primavera). Retire 1/3 das raízes, utilizando uma terra com boa drenagem.
Para os exemplares mais velhos, a poda de raízes deve ser bastante limitada.
Dicas: Para que frutifique abundantemente é necessário que o ambiente seja ensolarado. Tome cuidados com os “espinhos de fogo” já que algumas pessoas apresentam reacções alérgicas ao seu ferimento.
Características da reprodução
Após a poda de verão, os tops restantes podem ser usados para criar arbustos. Com este método (estacas), todos os recursos da planta-mãe permanecem.
Os cortes na parte inferior devem ser libertados da massa foliar, colocados em areia húmida.
As primeiras raízes aparecerão em 2 semanas, aumentando após alguns meses.
Num local de crescimento permanente, plantas jovens podem ser plantadas no ano seguinte. Para formar uma cobertura, os espécimes de 2 anos de idade são ideais, o que é recomendado para não estar mais perto do meio metro um do outro.
Os arbustos crescidos podem ser admirados após 3 anos.
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