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Maravilha – Mirabilis jalapa
Nome Científico: Mirabilis jalapa
Nomes Populares: Maravilha, Batata-de-purga, Beijos-de-frade, Bela-noite, Belas-noites, Boa-noite, Bonina, Jalapa, Jalapa-do-mato, Jalapa-falsa, Maravilha-de-forquilha
Família: Nyctaginaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Bulbosas, Flores Perenes
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América Central, América do Norte, América do Sul
Altura: 0.4 a 0.9 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Sobre a Maravilha (Mirabilis jalapa)
A planta Maravilha – Mirabilis jalapa é também conhecida popularmente de jalapa, boa-noite, bela-noite, beijo-de-frade, entre vários outros.
São originárias da América do Sul, mas hoje em dia encontram-se facilmente em qualquer parte do mundo e em Portugal chegam a crescer junto a passeios e nos jardins públicos, sem grandes cuidados.
As Mirabilis são muito fáceis de cultivar e crescem rapidamente. Por outro lado, não têm praticamente infestações ou pragas, pelo que se desenvolvem com grande facilidade.
A maravilha é uma planta herbácea, que tem altura média de 70 cm, mas pode chegar a 1,20 metros.
Tem ciclo de vida perene, mas em áreas de clima temperado pode comportar-se como planta anual, já que com geadas fortes ou baixa humidade pode morrer.
As suas folhas são lanceoladas, opostas, verdes e com nervuras mais claras.
As flores são em forma de trombeta, hermafroditas, solitárias ou em pequenos grupos e apresentam as mais variadas cores, como o amarelo, o rosa e o vermelho, inclusive manchadas e listadas.
Elas desabrocham em dias nublados ou à noite e permanecem abertas pela manhã, atraindo insetos, seus polinizadores.
A floração ocorre na Primavera e Verão.
Numa mesma planta podem nascer flores de diferentes cores ou mistura de cores.
Uma mesma planta pode em um período de sua vida dar flores amarelas e com o passar do tempo começar a produzir flores rosas, ou brancas que depois passam a ser rosa claro.
O seu uso como planta ornamental é muito difundido, sendo utilizada na formação de maciços, conjuntos e bordaduras.
Pode também ser plantada em vasos, mas tende a ter uma altura inferior do que uma que está diretamente no solo.
Devido a sua rusticidade é de fácil cultivo, podendo, caso haja algum descuido, tornar-se uma praga pela facilidade com que volta a ser selvagem.
São comuns em áreas próximas ao mar, ou em áreas com influência marítima, por serem resistentes à salinidade.
Modo de cultivo
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, rico em matéria orgânica, drenável e irrigado regularmente.
Apesar de perene, poder ser cultivada como anual em países de clima temperado, já que não suporta o frio intenso.
Tolera o frio e a meia-sombra, embora apresente nestas condições a folhagem menos densa e flores mais esparsas.
A sua manutenção inclui adubações mensais na Primavera e Verão.
Multiplica-se por sementes e por separação das grossas raízes tuberosas.
Resistência: nas regiões mais frias do Norte do país e do Alentejo, são plantas anuais, devido ao gelo e geada.
Devem ser plantadas de novo todos os anos para que cresçam saudáveis.
Nestas localizações, para conseguir que se mantenham vivas durante o inverno, os tubérculos podem ser retirados do solo e guardados em vaso numa garagem ou viveiro.
Mas em Portugal praticamente tal não é necessário, quando muito pode resguardar-se a planta com palha seca, casca de pinho ou mesmo uma tela porosa no solo e em volta do caule, durante os dias mais frios, para que volte a nascer como planta perene por muitos e muitos anos seguidos.
NOTA – Estas plantas podem tornar-se invasivas se as sementes não forem mantidas sob controlo apertado.
Quando se deixam crescer livremente, tornam-se difíceis de eliminar, em virtude das raízes (tubérculos) serem fortes e profundas. Não podem ser ingeridas porque todas as suas partes são venenosas.
Atenção pois às crianças que podem achar as bolinhas pretas convidativas e também aos animais caseiros.
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