Escudo persa – Strobilanthes Dyeriana – Família Acanthaceae

por Olga Guedes
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Repor

Nome Científico: Strobilanthes dyeriana
Nomes Populares: Escudo persa
Família: Acanthaceae
Categoria: Folhagens, Forrações à Meia Sombra, Gramados e Forrações
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: Ásia, Birmânia
Altura: 0.9 a 1.2 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene

O escudo persa é um arbusto perenifólio e ornamental, nativo da Birmânia, no sudeste asiático.

O nome cientifico vem do grego, e é uma junção de “strobilos” que significa “cone” e “anthos” que significa flor.

Uma alusão ao formato da inflorescência de algumas espécies.

Já o nome da espécie “dyeriana” é uma homenagem ao botânico Sir William Turner Thiselton-dyer, que foi director do Royal Botanic Gardens, Kew, de 1843 a 1928.

Este belo arbusto tropical cresce cerca de um metro de altura, com ramagem semi-herbácea. Ele tem folhas lanceoladas, com margens finamente serrilhadas.

As folhas são grandes, de comprimento entre 10 e 12 cm, ovais acuminadas, de cor verde com máculas brancas ou rosadas na página de cima e arroxeadas na inferior.

As flores são bem pequenas, azuladas, inseridas em pequena espigas erectas de cor amarelada, mas sem carácter ornamental.

Na família Acanthaceae, encontramos o género Strobilanthes, composto por mais de 300 espécies de plantas herbáceas originárias das regiões tropicais da Ásia.

Algumas espécies deste género são: Strobilanthes dyerianus, Strobilanthes japonica, Strobilanthes callosus, Strobilanthes kunthiana, Strobilanthes wallichii.

Escudo persa – Strobilanthes Dyeriana - Família Acanthaceae

ESCUDO PERSA – STROBILANTHES DYERIANA

FAMÍLIA ACANTHACEAE

Modo de Cultivo

Deve ser cultivado sob pleno sol ou meia sombra, em solo ou substrato rico em matéria orgânica, drenável, mas com boa capacidade de retenção de água, para que se mantenha húmido ao longo do tempo, sem encharcar.

Prefere clima tropical húmido e quente, que não desça abaixo de 10º Celsius. A luminosidade é de acordo com o clima.

Em locais muito quentes, vai preferir a protecção da meia sombra para ter cores mais vibrantes e duráveis.

Neste caso, prefira oferecer o sol da manhã, e evitar o sol quente da tarde. Já em regiões serranas, de clima temperado, ficará bem sob sol pleno.

Aliás, em regiões temperadas é cultivada como anual, uma vez que não tolera o frio invernal.

Nestes locais, pode ser levada para interiores bem iluminados e estufas durante o inverno.

Adubar com fertilizante mineral uma vez por mês durante a primavera, verão e as primeiras semanas de Outono.

Paisagismo

De baixa manutenção e grande rusticidade, o escudo-persa é uma escolha que acrescenta grande interesse ao paisagismo.

Com a sua textura tropical e cor arroxeada, ele é perfeito para canteiros e maciços posicionados a plantas de outras cores, que se valorizam mutuamente nos conjuntos.

Também pode ser cultivada em vasos e até mesmo em interiores, desde que próximos a uma janela que receba a luz solar directa.

Multiplica-se facilmente por estacas. Prepare estacas de 15 centímetros, e remova as folhas de baixo, deixando as restantes cortadas pela metade.

Coloque para enraizar em substrato mantido húmido e em ambiente protegido. Enraiza com cerca de 2 a 4 semanas.

Como cortar o Escudo Persa (Strobilanthes dyeriana)?

Uma das maneiras fáceis de manter o Escudo Persa de uma estação para outra é fazer cortes no final do verão, mais fáceis de invernecer.

As estacas enraízam-se em 3 semanas entre 20 e 30° C. As pontas dos galhos são cortadas e depois colocadas num copo de água.

Eles podem ser atacados por pulgões se a humidade for baixa e por fungos nas raízes se excedermos com a irrigação.

Embora possam ser multiplicados por estacas feitas na Primavera, nem sempre é fácil.

As plantas devem ser trocadas a cada 3 anos, pois perdem a atractividade ao longo dos anos.

NOTA IMPORTANTE – As folhas desta espécie são tóxicas, porém são usadas na medicina popular para tratar doenças inflamatórias e distúrbios gastrointestinais.

As folhas também são usadas para formar telhados de barracas.

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